4? Sal?o de Cutelaria de Bras?lia.

[Hoffmann]

Anunciamos a confirma??o de presen?a de mais um companheiro que participou no ano passado, gostou e entrou para a fam?lia. N?o ? cuteleiro, mas traz muito p?blico para o evento:
Sr. Lauro, da Tatical (suprimentos e equipamentos militares).
Benvindo.

[Ferrari]

Mirto, eu nem olho mais esse t?pico, pois fico deprimido e magoado por n?o poder ir a? prestigiar o SCB.

Mas fica minha torcida para q seja um bom e grandioso evento.

[Roberto Vianna]

Bem amigos do f?rum da SBC(parafraseando o Galv?o Bueno)!

Estamos aqui reunidos pra saudar os mais novos participantes do 3? Sal?o da Cutelaria de Bras?lia.
Amigos Edson Sorocabano e Camacho,esse Sal?o ? c?sa de linda de se ver,que nem cabelo de china esparramado sob a luz da lua cheia.
Quem vai uma vez,'garra gosto.
A indiada se irmana,o gosto pelo ferro branco junta a xiruzada que nem roda de mate.
Do mais educado ao mais grosso,o gosto pelo cutillo ? maior que qualquer fac??o,rusga,rinha,lista de chor?es de m?o ?nica ou coisa que o valha.
L? estaremos reunidos,sim,gra?as aos irm?os Mirt?o e Cond?,um grande e outro pequeno,mas dois gigantes a trabalhar pela cutelaria artesanal Brasileira.
O cora??o do Mirto eu conhe?o um pouco mais,sei que n?o cabe na bainha,parece at? um taura dos lados de Uruguaiana,acostumado ?s chibas cruzando o Uruguai a nado,com uma sorocabana presa nos queixos.
O Cond? a gente gosta de gra?a,tamanha a simpatia que transborda naquela imensid?o do seu metro e meio.
Indiada,conto os dias para abra??-los.
Deixo umas linhas,a pedido do Mirto(en n?o cochilo,s? descanso as p?lpebras).
Aproveito pra agradecer ao Padilha,de Curitiba,que recebeu com fidalguia vinte e tantas pessoas chegadas ? boa cutelaria,como o La?rcio Gazinhato,o Peter,Silvana&Paulo,Ramella(meu irm?o Italiano),Tinoco e os Alex's,de Campo Grande(conhece,Ferrari? ),pra um churrasco que est? marcado ? forja no cora??o deste gaucho.
Te prepara,Brasilia.



Bochincho
Autoria: Jayme Caetano Braun
A um bochincho - certa feita,
Fui chegando - de curioso,
Que o vicio - ? que nem sarnoso,
nunca p?ra - nem se ajeita.
Baile de gente direita
Vi, de pronto, que n?o era,
Na noite de primavera
Gaguejava a voz dum tango
E eu sou louco por fandango
Que nem pinto por quireral.

Atei meu zaino - longito,
Num galho de guamirim,
Desde guri fui assim,
N?o brinco nem facilito.
Em bruxas n?o acredito
'Pero - que las, las hay',
Sou da costa do Uruguai,
Meu velho pago querido
E por andar desprevenido
H? tanto guri sem pai.

No rancho de santa-f?,
De pau-a-pique barreado,
Num tranc?o de convidado
Me entreverei no banz?.
Chinaredo ? bola-p?,
No ambiente fumacento,
Um candieiro, bem no centro,
Num lusco-fusco de aurora,
Pra quem chegava de fora
Pouco enxergava ali dentro!

Dei de m?o numa tianga?a
Que me cruzou no costado
E j? sai entreverado
Entre a poeira e a fuma?a,
Oigal? china linda?a,
Morena de toda a crina,
Dessas da venta brasina,
Com cheiro de lechiguana
Que quando ergue uma pestana
At? a noite se ilumina.

Misto de diaba e de santa,
Com ares de quem ? dona
E um gosto de temporona
Que traz ?gua na garganta.
Eu me grudei na percanta
O mesmo que um carrapato
E o gaiteiro era um mulato
Que at? dormindo tocava
E a gaita choramingava
Como namoro de gato!

A gaita velha gemia,
?s vezes quase parava,
De repente se acordava
E num vaner?o se perdia
E eu - contra a pele macia
Daquele corpo moreno,
Sentia o mundo pequeno,
Bombeando cheio de enlevo
Dois olhos - flores de trevo
Com respingos de sereno!

Mas o que ? bom se termina
- Cumpriu-se o velho ditado,
Eu que dan?ava, embalado,
Nos bra?os doces da china
Escutei - de relancina,
Uma esp?cie de relincho,
Era o dono do bochincho,
Meio oitavado num canto,
Que me olhava - com espanto,
Mais s?rio do que um capincho!

E foi ele que se veio,
Pois era dele a pinguancha,
Bufando e abrindo cancha
Como dono de rodeio.
Quis me partir pelo meio
Num talona?o de adaga
Que - se me pega - me estraga,
Chegou levantar um cisco,
Mas n?o ? a toa - chomisco!
Que sou de S?o Luiz Gonzaga!

Meio na volta do bra?o
Consegui tirar o talho
E quase que me atrapalho
Porque havia pouco espa?o,
Mas senti o calor do a?o
E o calor do a?o arde,
Me levantei - sem alarde,
Por causa do desaforo
E soltei meu marca touro
Num medonho buenas-tarde!

Tenho visto coisa feia,
Tenho visto judiaria,
Mas ainda hoje me arrepia
Lembrar aquela peleia,
Talvez quem ou?a - n?o creia,
Mas vi brotar no pesco?o,
Do ?ndio do berro grosso
Como uma cinta vermelha
E desde o bei?o at? a orelha
Ficou relampeando o osso!

O ?ndio era um ?ndio touro,
Mas at? touro se ajoelha,
Cortado do bei?o a orelha
Amontoou-se como um couro
E aquilo foi um estouro,
Daqueles que dava medo,
Espantou-se o chinaredo
E amigos - foi uma zoada,
Parecia at? uma eguada
Disparando num varzedo!

N?o h? quem pinte o retrato
Dum bochincho - quando estoura,
Tinidos de adaga - espora
E gritos de desacato.
Berros de quarenta e quatro
De cada canto da sala
E a velha gaita baguala
Num vaner?o pacholento,
Fazendo acompanhamento
Do turumbamba de bala!

? china que se escabela,
Redemoinhando na porta
E chiru da guampa torta
Que vem direito ? janela,
Gritando - de toda guela,
Num berreiro alucinante,
?ndio que n?o se garante,
Vendo sangue - se apavora
E se manda - campo fora,
Levando tudo por diante!

Sou crente na divindade,
Morro quando Deus quiser,
Mas amigos - se eu disser,
At? periga a verdade,
Naquela barbaridade,
De ch?naredo fugindo,
De grito e bala zunindo,
O gaiteiro - alheio a tudo,
Tocava um xote clinudo,
J? quase meio dormindo!

E a coisa ia indo assim,
Balanceei a situa??o,
- J? quase sem muni??o,
Todos atirando em mim.
Qual ia ser o meu fim,
Me dei conta - de repente,
N?o vou ficar pra semente,
Mas gosto de andar no mundo,
Me esperavam na do fundo,
Sa? na Porta da frente...

E dali ganhei o mato,
Abaixo de tiroteio
E inda escutava o floreio
Da cordeona do mulato
E, pra encurtar o relato,
Me bandeei pra o outro lado,
Cruzei o Uruguai, a nado,
Que o meu zaino era um capincho
E a hist?ria desse bochincho
Faz parte do meu passado!

E a china - essa pergunta me ? feita
A cada vez que declamo
? uma coisa que reclamo
Porque n?o acho direita
Considero uma desfeita
Que compreender n?o consigo,
Eu, no medonho perigo
Duma situa??o brasina
Todos perguntam da china
E ningu?m se importa comigo!

E a china - eu nunca mais vi
No meu gauderiar andejo,
Somente em sonhos a vejo
Em b?rbaro frenesi.
Talvez ande - por a?,
No rodeio das al?adas,
Ou - talvez - nas madrugadas,
Seja uma estrela chirua
Dessas - que se banha nua
No espelho das aguadas!




Encilho o pingo a? dia 1?

Um abra?o macanudo a todos
Desde Porto Alegre

Roberto Vianna

Deixo aqui uns versos desse que ? atemporal,maior que o tempo,vida e morte.
Acho que ele est? comigo quando escrevo.
Ave,Jayme Caetano Braun

[Ferrari]

Roberto, essa bugrada t? saindo pior q a encomenda!

? com grande satisfa??o que vejo o Seu Tinoco e os dois Alex dando suas caras por a?!! Mandioqueiros da melhor estirpe!

[Hoffmann]

P?, Ferrari, tamb?m sentiremos a sua falta!
Vianna, esse que voc? declamou acima eu conhe?o quase que decor.
Dou as boas vindas a mais um componente da fam?lia que chegou no ano passado, vestiu a camisa e confirma presen?a neste ano novamente:
Ruy e Polyanna / Canivetes Dico - GO
Benvindos.

[Vulcano]

salve comunidade !!

mais que silencio em ??? to realmente curioso para ver oque o pessoal anda preparando para DF... :confused:


abra?ao a todos os irmaos do a?o. ate DF.


gustavo colodetti vilar

[codignoli]

hoffmann / cond?

voces tem algum banner / poster eletronico para que nos possamos divulgar em nossa lista de e-mails?

[Hoffmann]

Com certeza, F?bio.
Mandarei o banner por e-mail.
Aproveito para anunciar mais um expositor rec?m confirmado: Eduardo Cunha / RS.
Agrade?o ao mano Berr pela for?a na intermedia??o.
Abra?o.

[Roberto Vianna]

Amigos da comunidade!

Na verdade,est?vamos planejando tomar Bras?lia de assalto.
A delega??o gaucha,composta pelo Sfreddo,Berr,Ed Cunha,eu,talvez o C?ssio pretend?amos assar churrasco e uns avestruzes do planalto na grama da Alvorada.
Agora acho que o Cavalcanti vai barrar,s? pode se for nordestino.
Podia ser pior,podia ser liberado s? pra castellano.
Aproveitando,e o torneio de corte?
Vai sair,tem regras,provas estabelecidas......
Mirto,t? com vc.

Abra?os

Desde P. Alegre

Roberto Vianna

[Hoffmann]

Pois ?, mano.
Essa galera a? do Sul n?o dorme no ponto, heim!!!!
Optamos por n?o fazer o torneio de corte. Est? muito em cima da hora e, pra fazer direito, teriamos que estruturar e planejar bem a coisa. Uma demonstra??osinha, de leve, n?o est? fora de quest?o e poderemos improvisar.
Mais uma confirma??o de presen?a: FANEP / Abrasivos e Lixadeiras.
Benvindos Mauro e Rosangela.

[Vulcano]

SALVE MILTOM...

CONTAGEM REGRESSIVA RUMO A DF...

SEPARA UMA BOA MESA , O RESTO DEIXE COM "NOIS" !

ABRA?AO PESSOAL



NOS VEMOS EM DF...

[sericci]

oi tio Miltom.........................
cad? a lista completa dos companheiros que ir?o a Brasilia ?Afinal de contas,precisamos cutucar com ponta de faca quem ainda n?o se inscreveu

[Hoffmann]

A lista atualizada est? aqui mesmo, s? que a alguns threads atr?s (acho que na 3? p?gina).
Aproveito para dar as boas vindas ? Faculdade de Artes da Universidade de Bras?lia, que acaba de confirmar presen?a no Sal?o.
Abra?o.

[Ricardo Lala]

Caros amigos,
A lista dos participantes estava meio perdida no interior deste post, ent?o resolvi traz?-la a tona:


- Silvana Mouzinho
- Milton Hoffmann
- Ivan Campos
- Cutelaria Zakharov
- Sucom/Imbel
- Cutelaria Arkhip
- Gustavo Vilar
- Ricardo Vilar
- Taymo
- Mig Steel
- Jacinto Melo
- Codignoli
- Aizen Dojo
- Marcelo Nunes
- Luciano Chaves
- Cutelaria Korth
- Ricardo Lima
- Rodrigo Sfreddo
- Hamilton Vogado
- Marina Far?o
- Roberto Vianna
- Jefferson Berr
- FIEMG/APL (Araguari)
- Professor Christian Hensell
- S?rgio Ricci
- Edson Vieira
- Cutelaria Palm?rio
- Roberto Le?o JR
- Camacho
- Eduardo Cunha
- FANEP / Abrasivos e Lixadeiras
- Instituto de Artes da Universidade de Bras?lia
- Tatical (suprimentos e equipamentos militares).
- Dico Canivetes.

[Ricardo Lala]

A? pessoal,
Vamos animar, ou melhor " vamos, animar! ", se n?o o comboio n?o chega, os preparativos est?o nos retoques finais, fa?am as malas e p? na estrada, tem muito ch?o at? Bras?lia.....
A quem for, nos veremos l?!, quem n?o tiver o privil?gio, minhas condol?ncias!, mas a vida ? assim mesmo, e quem viver ver?!
Abra?os a todos...