|
|
Register | All Photos | FAQ | Members List | Calendar | ShopStream (Radio/TV) | Search | Today's Posts | Mark Forums Read |
SBC Forum (Sociedade Brasileira de Cuteleiros) Everything about Brazilian custom knives and knifemakers - this is the official forum for the "Sociedade Brasileira de Cuteleiros". "O forum oficial da Sociedade Brasileira De Cuteleiros - tudo sobre o mundo da Cutelaria Artesanal no Brasil!" |
|
Thread Tools | Display Modes |
#1
|
||||
|
||||
C?lculo de dureza do a
Caros amigos:
Vejo em muitos posts os colegas citarem a dureza de um determinado a?o com n?meros: 52, 53, e assim por diante. Como estes n?meros s?o calculados? ? algum teste emp?rico ou ? um m?todo cient?fico (desconfio que seja cient?fico...)? Um abra __________________ Paulo Rocha golpedemartelo@gmail.com http://diletantecompulsivo.blogspot.com/ Sorocaba - SP - Brazil |
#2
|
|||
|
|||
dureza
No que se refere ?s durezas dos a?os mencionadas. s?o as obtidas ap?s a t?mpera e revenimento. trata-se, salvo engano, da dureza Rockwell, a qual ? medida com equipamento pr?prio, tratando-se sim, de m?todo cient?fico.
Os mais abalizados, poder?o informar mais sobre o assunto. Abra?os. Alessandro Andreotti |
#3
|
||||
|
||||
Costuma ser na escala Rockwel..
O equipamento que mede durezas, normalmente insere uma ponta dura no material a ser medido. Pela penetracao que a ponta tem no material a escala indica a dureza.. Existe um medidor para a?o chamado brinelito,que mede em Brinel. ? um pun??o piramidal batido com um martelo. Conforme a dureza, apenetra??o ? maior ou menor. Com uma lupa graduada,mede-se a largura da piramide estampada e calcula-se a dureza.. N?s, primos pobres, costumamos usar uma lima para aproximar a medida.. Mas tbem nao d? pra dizer se ? 60 ou 59.. ? mais ou menos.. Quem fala que ?w precisamente 59,5 HRc, s? pode estar de devaneios.. ? como o cara que colcoa a mao sobre um objeto quente e fala que a temepratura ? de 58 graus.. ''E pura doidura.. Eu, que ja trabalhei tanto com instrumenta??o, tenho calfrios qdo escuto este tipo de asneira.. |
#4
|
||||
|
||||
Muito bem colocado Callega... muita gente fala em dureza sem propriedade. Vi uma vez um cara que jura ter testado cient?ficamente a dureza de uma faca de 5160 e estava com 72 pontos na escala Rockwell C... faz tempo que eu li o Chiaverini.. ser? que a?o chega a estas durezas? Com esse teor de carbono? Ou o cara mediu a dureza da carepa ..?
Acho que a coisa mais apr?ximada ? um jogo de limas especiais com gradua??o de dureza, j? ouvi falar muito nesses jogos mas nunca vi nenhum. |
#5
|
|||
|
|||
O dureza do a?o na verdade ? um assunto pol?mico. Alguns especialistas de plant?o exigem os valores dos testes de dureza expressamente gravado na faca. Eu particularmente n?o vejo necessidade disto, o que vejo ? a necessidade da dureza ser adequada ao tipo de trabalho que a l?mina vai desempenhar, al?m do tipo de a?o que se est? trabalhando.
A dureza pode ser medida por v?rias escalas: Brinnel, Rockwell A, B e C. A escala mais comumente usada na cutelaria ? a Rockwell C. Faca com durezas muito altas n?o quer dizer que sejam boas. Pessoas que n?o tem um conhecimento sobre cutelaria podem achar que quanto mais duras, melhor ser? o corte da faca. Altas durezas geram facas fr?geis ao impacto, al?m de serem dif?ceis de serem afiadas. Eu considero as durezas entre 57-59 RC as que melhores se adaptam ?s facas artesanais. |
#6
|
||||
|
||||
72 HRc com .6 de carbono, so se foi medida na cabeca do cuteleiro que afirmou isso..
Sim, pq deve ser cabeca dura pra caramba.. Nem um VC131 ao sair da tempera d? isso.. Mas de cuteleiro e louco, todos temos um pouco..Alguns tem mais de um, outros de outro.. Concordo com o Ferrari na dureza.. Talvez uma skinner possa ser um pouco acima, eu falei um pouco.. |
#7
|
||||
|
||||
AHHHH desculpa.. n?o era 5160 n?o, era "Cromiun-Vanadium Steel" segundo a descri??o do pr?prio.. ser? que ? poss?vel?
|
#8
|
||||
|
||||
Rockwell
Teste Da Dureza De Rockwell
O m?todo do teste da dureza de Rockwell consiste recortar o material do teste com um cone do diamante ou um indenter endurecido da esfera de a?o. O indenter ? for?ado no material do teste sob um kgf geralmente 10 menor preliminar da carga F0 (Fig. 1A). Quando o equil?brio foi alcan?ado, um dispositivo indicando, que siga os movimentos do indenter e assim que responde ?s mudan?as na profundidade da penetra??o do indenter est? ajustado a uma posi??o da refer?ncia. Quando a carga menor preliminar for aplicada ainda uma carga principal adicional est? aplicada com aumento resultante na penetra??o (Fig. 1B). Quando o equil?brio foi outra vez alcance, a carga principal adicional est? removida mas a carga menor preliminar ? mantida ainda. A remo??o da carga principal adicional permite uma recupera??o parcial, reduzindo assim a profundidade da penetra??o (Fig. C). O aumento permanente na profundidade da penetra??o, resultando da aplica??o e da remo??o da carga principal adicional ? usado calcular o n?mero da dureza de Rockwell. Hr = E - e F0 = carga menor preliminar no kgf F1 = carga principal adicional no kgf F = carga total no kgf e = aumento permanente na profundidade da penetra??o devido ? carga principal F1 mediu nas unidades de 0,002 mil?metros E = uma constante dependendo do formul?rio do indenter: 100 unidades para o indenter do diamante, 130 unidades para o indenter da esfera de a?o Hr = n?mero da dureza de Rockwell D = di?metro da esfera de a?o Fig. Princ?pio De 1.Rockwell Escalas Da Dureza De Rockwell Escala Indenter Carga Menor F0 kgf Carga Principal F1 kgf Carga Total F kgf Valor de E A Cone do diamante 10 50 60 100 B esfera de a?o de 1/16" 10 90 100 130 C Cone do diamante 10 140 150 100 D Cone do diamante 10 90 100 100 E esfera de a?o de 1/8" 10 90 100 130 F esfera de a?o de 1/16" 10 50 60 130 G esfera de a?o de 1/16" 10 140 150 130 H esfera de a?o de 1/8" 10 50 60 130 K esfera de a?o de 1/8" 10 140 150 130 L esfera de a?o de 1/4" 10 50 60 130 M esfera de a?o de 1/4" 10 90 100 130 P esfera de a?o de 1/4" 10 140 150 130 R esfera de a?o de 1/2" 10 50 60 130 S esfera de a?o de 1/2" 10 90 100 130 V esfera de a?o de 1/2" 10 140 150 130 Aplica??o t?pica de escalas da dureza de Rockwell HRA. . . . Carbides cemented, a?o fino e caso raso a?o endurecido HRB. . . . Ligas de cobre, a?os macios, ligas de alum?nio, ferros malleable, etc. HRC. . . . A?o, ferros de molde duros, a?o endurecido caso e outros materiais mais duramente de 100 HRB HRD. . . . De a?o ferro malleable fino do a?o e do meio e pearlitic endurecido caso HRE. . . . Ferro de molde, alum?nio e ligas do magn?sio, carregando metais HRF. . . . Ligas de cobre recozidas, metais de folha macios finos HRG. . . . Bronze do f?sforo, cobre do ber?lio, ferros malleable HRH. . . . Alum?nio, zinco, liga??o HRK. . . . } HRL. . . . } HRM. . . } . . . . Metais macios do rolamento, pl?sticos e outros materiais muito macios HRP. . . . } HRR. . . . } Horas. . . . } HRV. . . . } As vantagens do m?todo da dureza de Rockwell incluem o readout direto do n?mero da dureza de Rockwell e o tempo testando r?pido. As desvantagens incluem muitos escalas non-relacionadas arbitr?rias e efeitos poss?veis do batente da sustenta??o do esp?cime (a tentativa que p?e um papel de cigarro sob um bloco de teste e faz exame da nota do efeito na leitura da dureza! Vickers e os m?todos brinell n?o sofrem deste efeito). Espero ter ajudado a esclarecer a quest?o. (E Ai Ferrari fiz ou n?o fiz a li??o de Casa ???) Sucesso ? todos camaradas. __________________ Fernando e Andrea Anvilfire Brasil http://www.anvilfire.com.br |
#9
|
|||
|
|||
Claro que fez Fernando.
S? gostaria de destacar tb o q chamo de "Paran?ia da Dureza" (diagnosticada por mim, assim como a "S?ndrome de Highlander"). Como falei, tem gente q acha de altas durezas podem gerar superfacas. Ledo engano. A dureza deve ser adequada ao trabalho e ao a?o da l?mina. De que adiante ter uma faca com 62 ou 63 RC, se ela quebra no primeiro ossinho de peito de frango? Este ? s? um exemplo. O cuteleiro, mesmo sem possuir um dur?metro, ali?s n?o conhe?o ningu?m com um, pode averiguar se sua faca est? de acordo com os padr?es estabelecidos. O teste da lima j? foi citado, a talvez seja o mais utilizado. Verificar a granula??o ? muito importante, o gr?o fino ? respons?vel peloo poder cortante da faca. Esta verifica??o pode ser feita quebrando-se a pontinha da faca e fazendo o exame a olho mesmo. N?o estou menosprezando ou dizendo que os testes feitos por aparelhos devidamente aferidos n?o valem nada. Eles dizem muito, mas o cuteleiro tem como fazer verifica??es em seu trabalho. Isto vai acontecendo na pr?tica do dia-a-dia. Que diga o amigo Mirto, que fez umas aulas com o Sr Dico de Goi?nia, um ex?mio cuteleiro especializado em navalhas. Apesar de sua avan?ada idade, este Sr n?o tem aparelhos sofisticados em sua oficina, mas consegue avaliar o grau do fio fazendo somente testes visuais. Isto pq o Sr trabalhou a vida inteira nisto, e sabe exatamente o que est? fazendo e talvez nunca tenha visto um dur?metro na vida. Minha opini?o: Testes de dureza, podem e devem ser feitos com alguma const?ncia, mas a pr?tica, aliada com a experi?ncia tb ? importante. |
#10
|
||||
|
||||
Particularmente, prefiro usar o metodo do meu guru Ed Fowler, e de muitos outros..
O da flexao do fio sobre uma barrinha redonda de solda metal.. Se quebrar ta duro demais, ai vai aumentando o revenimento at? dobrar levemente.. Depois que descobriu o ponto correto de determinado a?o,? s? repetir..Pra mim que uso bforno eletrico com controlador digital no revenimento, fica facil repetir.. Embora pra uma skiner, possa ficar um pouco mais duro.. At? no passar a faca numa pedra de afiar conhecida, d? pra ter uma id?ia da dureza aproximada .. |
#11
|
|||
|
|||
reconhecendo o a
lembreime de uma t?cnica antiga:
O nono Bianchi j? havia me falado a algum tempo sobre isto ele reconhecia a composi??o do material atraves do fagulhamento do a?o em contato com um esmeril, dependendo do formato do fagulhamento e da cor ele sabia a sua composi??o isto era bastante interessante, e pratico quando n?o se tinha informa??es sobre a composi??o do material, sobre a dureza o Ferrari j? mensionou o basico , acredito que uma lima e o teste de averigua??o da textura do gr?o s?o suficientes pois pelo que sei um durometro n?o sai por menos de 20.000 reais,com isto da pra montar uma oficina caprixada e sobra troco pra comprar umas limas para fazer o teste de dureza, outra mens?o ? a de que a?o que n?o sejam com alto teor de cromo e que tenham dureza acima de 61 hrc s?o terriveis para trabalhar e principalmente para o usuario afiar , alguns cuteleiros usam at? a?o rapido para confec??o de facas, o resultado ? um fiasco , as facas cortam muito porem s?o facas que necessitam de bula para o uso pois ao cortar qualquer galho se partem ao meio , alem de que para afiar em casa ? impossivel a n?o ser que o usuario compre uma lixadeira . Leandro Pazini Last edited by Lepazini; 08-19-2004 at 05:30 PM. |
#12
|
||||
|
||||
O caro amigo gringo Filippon que ? bom nisso. Eu tenho vaga id?ia.. Nos acos da llinha 10XX ? mais facil.. A fagulha ? mais estrelada e mais curta nos de maior carbono..A ponta da fagulha se abre, como um fogo de artificio.. Mas um O1 ? diferente, mais amarelado e a fagulha nao abra tanto.. Um VC131 engana qqer um..
Bem lembrado, Pazini.. |
Currently Active Users Viewing This Thread: 1 (0 members and 1 guests) | |
Thread Tools | |
Display Modes | |
|
|